Lembrei-me de uma história que ouvi há muito tempo. Quanto aos
personagens, reservo-me o direito de não revelar os seus nomes, conheço-os e
estão vivos e fortes, graças a Deus.
Universidade
de Taubaté, prova difícil, professor rigoroso, eles os últimos. Estavam juntos
e juntos viajariam para São José dos Campos. Faltava a resposta para a pergunta
mais importante, a final. Ele estava no meio da sala, o professor em sua mesa,
impassível, mas atento. O outro, no corredor, no lado de fora, ansioso, porque
o relógio corria célere, e, angustiado diante do olhar de piedade do amigo em
apuros.
O que fazer? O
de fora sabia a resposta. Já havia consultado o caderno ou o livro, sei lá. Mas
o quê fazer? Aí surgiu a criatividade:
- Professor, dá licença. Cara, não agüento mais esperar.
Estou indo embora. Toma o dinheiro da passagem...
O professor
continuou impassível. O amigo, a princípio nada entendeu. Mas quando foi contar
o dinheiro, viu entre as notas a resposta desesperadamente aguardada.
MUITO BOM!
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