Atualmente
a realidade é muito diferente, pois está sob o apanágio da tecnologia, à qual
os alunos têm acesso, com muito mais facilidade que o professor. Este não pode
abrir mão de um mínimo de dignidade que adveio dos longos anos de estudos e de
sua carreira profissional, extremamente atribulada pelos desmandos
governamentais que sempre visam minar a sua resistência, com as alterações
legais imprevisíveis. O professor tem, sim, que prevalecer na sua sala, na sua
aula. Mas isso está muito longe de acontecer. Quer queira, quer não, a sala de
aula se transformou num território de ninguém. A tecnologia da informação (e da
comunicação) faz do aluno um ser preponderante na sala de aula. E como dialogar
com esse aluno que olha nos seus olhos, porém com os fones de ouvido está
embalado por uma música de qualidade discutível e num volume incompatível com a
capacidade humana de ouvir. Ele olha p’ra você e não o vê e não o ouve, pois
está distante, alienado. O professor passa a ser o “bobo da corte” (isso para
não aprofundar o assunto). Impossível o diálogo, o contrato pedagógico. Além
disso, esses malfadados aparelhinhos de alto poder de atração e dominação
ocupam as mãos e os cérebros de nossos infelizes alunos, que alguns
“entendidos” dizem pertencerem à geração “Y”, “3G” ou “4G”. Agreguem-se a isso
os “Cadernos dos Alunos”(especialmente no Estado de São Paulo), mesmo com os
recadinhos de que são apenas sugestões de atividades pedagógicas, mas que são cobrados
nos Planos de Ensino. As soluções, entre tantas, passam pelo resgate definitivo
da autoridade do professor na sala de aula, pois com isso os alunos passam a
ter novamente referências de vida, de cultura e sabedoria, não que o professor
vá impor isso a seus alunos; e envolver os pais, se é que ainda possam existir
pais na verdadeira acepção do termo, pois parece que hoje, graças ao
empoderamento dos jovens, protegidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente
e pelas “Bolsas Sociais”, quem canta de galo em casa são eles mesmos. E os
resultados estão aí...
1) Fracasso da relação professor-aluno...
2) Baixa da autoestima e desânimo do professor...
3) Índices pífios nas avaliações globais
Lamentávelmente, os valores neste mundo de hoje perdeu totalmente o sentido tudo, ou......
ResponderExcluir