quarta-feira, 31 de outubro de 2012

COISAS DO COTIDIANO - A COLA ESPETACULAR


Lembrei-me de uma história que ouvi há muito tempo. Quanto aos personagens, reservo-me o direito de não revelar os seus nomes, conheço-os e estão vivos e fortes, graças a Deus.

Universidade de Taubaté, prova difícil, professor rigoroso, eles os últimos. Estavam juntos e juntos viajariam para São José dos Campos. Faltava a resposta para a pergunta mais importante, a final. Ele estava no meio da sala, o professor em sua mesa, impassível, mas atento. O outro, no corredor, no lado de fora, ansioso, porque o relógio corria célere, e, angustiado diante do olhar de piedade do amigo em apuros.

O que fazer? O de fora sabia a resposta. Já havia consultado o caderno ou o livro, sei lá. Mas o quê fazer? Aí surgiu a criatividade:

- Professor, dá licença. Cara, não agüento mais esperar. Estou indo embora. Toma o dinheiro da passagem...

O professor continuou impassível. O amigo, a princípio nada entendeu. Mas quando foi contar o dinheiro, viu entre as notas a resposta desesperadamente aguardada.

MOMENTO POÉTICO


A PAZ


A paz
Que flui da alma
Passa pela emoção
Antes pela razão

A paz
Que conduz à calma
Que é condição para que se ame
Para que o mundo se inflame

A paz
Que flui da calma
Enleva a alma
Harmoniza o mundo
 
A paz
Que todos precisamos
Eu sei...Vem de ti,
Meu amor!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

SÍNTESE DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS


SEGUNDA PARTE

 Na Idade Moderna
Voltando um pouco à Idade Média percebemos que houve uma descentralização política, com a perda de poder por parte dos reis, e o fortalecimento das autoridades locais, personificados nos Senhores Feudais. Os Direitos Humanos, ainda que sob a égide da Igreja Católica, continuavam limitados.

Já na Idade Moderna, entre os séculos XVI e XVIII, começou e evoluiu rapidamente o processo de centralização, com o retorno da autoridade do rei, através do que se convencionou chamar de “A Formação das Monarquias Nacionais”, cuja característica essencial foi o poder absoluto do governante. Com isso os Direitos Humanos sofreram um retrocesso importante. Como é sabida, a Burguesia, classe social emergente, aliou-se à Monarquia, pois tinha interesses econômicos específicos.

Historicamente, tem-se como fato relevante a Reforma Religiosa, principalmente o Calvinismo (depois chamados de Puritanos) religião que dava amplo apoio aos interesses burgueses, por incentivar o trabalho e o lucro, e por isso obteve a adesão deles. E numa perspectiva mais ampla, o Reformismo Religioso, que fez surgir, não só o Calvinismo (Suíça, Alemanha, França e Inglaterra), como o Luteranismo (Alemanha) e o Anglicanismo (Inglaterra) foi um movimento que colocou em check a hegemonia da Igreja Católica na Europa. Esta perdeu muitas de suas propriedades que passaram para as mãos da aristocracia européia, porém, nada significando de melhora nas condições de vida dos trabalhadores rurais ligados a essas terras.

As Revoluções Liberais, primeiros passos mais sólidos no processo de construção dos Direitos Humanos
 Mas é a Burguesia, tendo em vista o desenvolvimento do capitalismo, cada vez mais ansiosa por lucros crescentes e poder político que protagonizará os três grandes eventos, considerados basilares para a conquista dos Direitos Humanos: A Revolução Inglesa, Também conhecida como Revolução Gloriosa, A Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa.

Na Inglaterra
Os reis ingleses no Século XVII em centralizar cada vez mais o poder em suas mãos, abusando do Absolutismo. O ultimo rei “absoluto”, Jaime II, instaurou um governo autoritário, favorecendo católicos e anglicanos em detrimento dos calvinistas, como vimos, formados em grande parte por burgueses. Além disso, aproximou-se diplomaticamente da França, se maior concorrente no comércio internacional.

Diante disso, em 1688 o Parlamento decidiu depor o rei, escolhendo  o príncipe holandês Guilherme de Orange, como seu sucessor. Casado com uma filha de Jaime II, foi coroado em 1689, como Guilherme II e, ao assumir o trono, comprometeu-se a respeitar e cumprir o Bill of Rights (Declaração de Direitos), votado pelo Parlamento, que instituiu, também, na mesma oportunidade o Parlamentarismo que vigora na Inglaterra até hoje. Tal documento reafirma a amplia a lista dos Direitos da População Inglesa que o rei não podia, e não pode, violar. Ressalte-se que tais direitos não eram totais, plenos, pois beneficiavam muito mais a burguesia, e por fim, colocava o Anglicanismo como religião oficial do Reino Inglês.

 

Não perca os próximos capítulos...

29 E OUTUBRO DIA NACIONAL DO LIVRO

 HOJE, 29 DE OUTUBRO É O DIA NACIONAL DO LIVRO

Hoje é o dia Nacional do Livro, por que nesse dia em 1810 a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi criada a Biblioteca Nacional (foto ao lado), que existe até hoje, no Rio de Janeiro.

A Família Real já estava instalada no Brasil desde 1808 e entre as providências administrativas de D. João, Príncipe Regente, está a fundação da Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi “Marília de Dirceu”, do poeta Tomás Antônio Gonzaga.

Mas, então, qual o significado do livro?

Vejamos o que disse Bill Gates: “Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história”
http://pensador.uol.com.br/livros/Acesso em 28 de Outubro de 2012).

O livro pode ser definido, descrito, cantado em prosa e em versos, de mil maneiras. Mas, para mim, o que fica mesmo é a sua amizade, a sua disponibilidade, a sua sinceridade. Ele é o meu grande amigo, aquele que no momento da solidão me transporta para mundos distantes, as vezes fantasiosos, as vezes reais, para onde está a pessoa que amo, para um lugar lotado de gente, ou uma região bucólica, desabitada, mas cheia de paz.

Mas antes de tudo o livro me ensina, me faz compreender, me leva ao diálogo e é extremamente paciente, pois está constantemente à minha disposição e me espera por horas, dias, semanas, meses e anos a fio... fica até doente, manchado, empoeirado,corroído por cupins, dobrado pela umidade, mas permanece sempre o mesmo.

Gosto das bibliotecas, livrarias, do sebo, das livrarias e sebos virtuais. Na companhia dos livros eu viajo, sonho, me distraio e nem vejo o tempo passar. E num mesmo livro, ao relê-lo descubro novidades que nas leituras anteriores não tinha percebido.

O livro é eloqüente, falador, insistente, porém frágil e precisa de cuidados. Antes de tudo, ele precisa ser apresentado às crianças e acompanhar a o crescimento dela, pois ele tem uma mensagem própria para cada idade. E à medida que a criança aprende a amá-lo, será uma parceira fundamental para a sua preservação física, como objeto e a sua manutenção como parte integrante, crucial, do processo de crescimento da pessoa como ser humano, destinatário da realização pessoal e profissional, inerente a cada ser humano.

A leitura é essencial para o desenvolvimento do cabedal de palavras, do processo da escrita, da fala, do redigir, da comunicação enfim. O livro humaniza as pessoas.

Penso que ninguém merece nascer anônimo, crescer anônimo, viver anônimo e morrer anônimo (Que desperdício!). Cada um deve fazer valer a pena a vida que teve, portanto, construir uma história, não digo morrer famoso, mas pelo menos deixar uma marca, por menor que seja. Sugiro que seja um leitor contumaz,

Assim, comemorar o dia Nacional do Livro é falar em cultura, em politização, em sabedoria, em humanização. É falar na construção de uma nova sociedade, na qual o ser humano é sua essência e o seu maior patrimônio.

 

 

domingo, 28 de outubro de 2012

EU VI... E FIQUEI INDIGNADO!

DESRESPEITANDO A NATUREZA...

 

 

Num dia desses estava eu no Parque Santos Dumont (foto), em São José dos Campos, um lugar relativamente pequeno, mas muito aconchegante, onde faço minhas caminhadas diárias e percebi uma cena que me deixou indignado. Uma mãe toda dengosa fazendo fotografias de sua filhinha. Até aí nada de mais. Acontece que a doce garotinha estava fazendo sua pose (feliz e a mãe, mais feliz ainda) sentada na grama, quase se deitando sobre um canteiro de flores coloridas.

 

Fiquei pensando se aquilo está correto, pois a poucos centímetros há uma placa que diz: “Este parque é seu. Ajude a preservá-lo”. Mais adiante outra diz: “Proteja as flores.”

 

Se a foto, ou as fotos ficaram boas, não sei, mas fiquei realmente indignado, pensando no tipo de educação que essa criança está tendo, principalmente em relação ao meio ambiente. Uma criança, pura e inocente, que aprende, com o exemplo dos pais, desde cedo que pode pisar na grama e/ou amassar as flores  de um lindo jardim, o que fará ela no futuro?

 

E o Brasil quer ser o grande país do Século XXI. Será?

 

Quem viver verá.

sábado, 27 de outubro de 2012

MOMENTO POÉTICO


MÃOS

 

Mãos que se juntam para orar

                    levantam para louvar

                    abrem para pedir

                    estendem para acolher

                    agarram para lutar

 

Mãos que afagam

                perdoam

                recebem

                unem

                conduzem

                levantam

                mostram caminhos

 

Mãos que, trêmulas, indicam temor

                                           insegurança

                                           fraquezas

 

Mãos calejadas pelo trabalho

                                sofrimento

 

Mãos que agridem

                acionam armas

                apertam botões

                fazem gestos escusos

                vaiam

 

Mãos que se estendem para receber

          carinho,

          ajuda,

          amizade,

 

Mãos que recebem o Cristo

          ressuscitado,

          vitorioso,

amoroso,

amigo,

feito pão.

 

O Cristo que, habitando o nosso coração, se projeta,

pelas nossas mãos,

para salvar os irmãos

 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

PROFESSOR DOUTOR CYRO DE BARROS REZENDE FILHO

UMA PERDA IRREPARÁVEL


Por um curto período fui aluno do Professor Cyro, quando em 2006, matriculei-me num curso de especialização sobre História Contemporânea do Brasil na Unitau. Era um grupo de 15 ou 16 alunos. Eu era o mais velho. Tinha um militar, professor de Institutos Militares, e um médico. Formávamos, os três, o grupo mais maduro, enquanto que os demais era todos jovens recém-egressos dos cursos de graduação, portanto, animados e entusiasmados com as lides universitárias.  Eu era o mais retraído, pois de experiência levava apenas  a minha vivência no magistério em escolas públicas. Contribuía, sim, com os debates, porém com muita reserva. Mas infelizmente, com pouco mais de um semestre de curso tive que abandoná-lo, por circunstâncias alheias à minha vontade. A minha filha estudava ma mesma universidade, no curso de graduação em História iHe era igualmente aluna do Prof. Cyro. Algum tempo depois, encontrei-me com ele no campus da Universidade. Interpelando-me disse: “Volte rapaz, você está fazendo falta aqui. Sua experiência é muito relevante para nós...” . Não voltei... Mas suas palavras calaram fundo em minha mente.
Natural da capital paulista, seu pai era médico (Cyro de Barros Rezende) e sua mãe poetisa (Fúlvia Carlini de Carvalho Lopes). Ficou órfão de pai aos 13 anos de idade. Rormado na USP, em História, com Doutorado e Pós-Doutorado, escreveu vários livros, entre eles “Guerra e Guerreiros na Idade Média” e “Economia Brasileira Contemporânea”.
 
O Professor Cyro era uma Medievalista, isto é, especialista em História Medieval, que aliás, foi tema de seu pós-doutorado, e “Gramsciano”, seguidor das idéias de Gramsci. Morou um tempo na Inglaterra, período em que fez pesquisas no campo da História Militar.
 
De estatura acima da média, sua figura era única, pois adorava estar entre os alunos, que o provocavam apenas para ouvir dele as respostas diretas, sem meias palavras, às vezes rudes, de acordo com o nível das perguntas. Professor no mais tradicional estilo dos grandes mestres, era enérgico, rigoroso nas notas, porém tinha um “quê” de humanismo em sua postura.

 O Professor Cyro personificava, a meu ver, aquela que pessoa que perpassa todas as etapas da vida no que Maslow determinou como a “Hierarquia das Necessidades”, cujo ponto mais elevado, o cume, o apogeu é a “Auto-realização”, ou a conquista do Conhecimento Holístico, onde a expressão “Holo”, no original grego, significa o “todo”. Tal nível de conhecimento se adquire como o Professor Cyro adquiriu, com estudos constantes, pesquisas e com o pós-doutorado. Até parece uma utopia em tempos tão banais, como os de hoje, quando são oferecidas à população sob o apanágio de uma intensa mídia, leituras fáceis, eivadas de superficialidades.

Da minha convivência com o Professor Cyro veio um ensinamento importantíssimo e que foi protagonizada pela minha Filha Bárbara Kelly. Ela, curiosa, perguntou como ele adquiriu tanto conhecimento e sua resposta foi pronta: “... lendo biografias!”

Quando nasce uma criança ela vem ocupar um lugar que é somente seu... E quando ela se vai esse lugar volta a ficar vazio. E foi o que aconteceu no dia 26 de Setembro: o Professor Cyro sofreu um infarto quando trabalhava em seu computador. Foi encontrado morto no outro dia e ao seu lado estava aberto um livro sobre a Idade Média.

Bárbara Kelly Gonçalves dos Santos
Muito mais do que eu, minha filha Bárbara Kelly Gonçalves dos Santos vivenciou intensamente, na sua passagem pela Universidade de Taubaté, as relações professor-aluno, ela e Cyro. O que segue é o seu depoimento.

"Eram das três da manhã e eu me encontrava dormindo... debruçada sobre um livro de História. A página, toda rabiscada, versava sobre “Cruzadas” e “Movimentos Messiânicos Israelenses”. Eu havia sucumbido ao Deus do Sono... depois de muitas horas de estudo e muita pressão psicológica. Mas a campainha dentro do meu cérebro já se punha a tocar, pois ainda havia muito o que ler,  o que saber,  o que compreender... Eu teria prova de História Antiga às dezenove horas se aproximava célere. Dentro do ônibus, a caminho da faculdade, eu ainda lia desesperadamente, meus apontamentos. Cheguei a cochilar e a agarrar o braço da senhora idosa que se encontrava ao meu lado. Pobrezinha! Nem imaginava como eu estava nervosa. Precisava tirar uma nota relativamente alta, mais que oito de preferência. Não podia perder o ano, não podia decepcionar o meu pai, e é claro, tinha que mostrar aos meus companheiros de classe, muitos deles repletos de soberba em relação a mim, a menininha esquisita de cabelos coloridos, que eu estava cruzando as veredas corretas da intelectualidade. Como eu ainda era imatura!... Sim,  com certeza! Sentimentos de criança ainda rondavam a minha esforçada mente universitária. Mas o que eu queria mesmo era impressionar o professor, o sujeito mais fora do comum que eu já conheci na vida. Ele detinha uma quantidade tão gigantesca de conhecimento que eu deseja arduamente ser como ele. E esse conhecimento se misturava a um senso de humor que beirava a crueldade, admito. Mas aquele jeito de ser era fantástico. O verdadeiro historiador... o dono da verdade (não absoluta). Eu simplesmente não podia tirar uma nota vermelha, seria muito constrangedor... Seria triste... Seria o fim do mundo! Eu havia prestado muita atenção a cada palavra do professor nas aulas. Anotei, desenhei, rabisquei; eu queria muito ser uma professora como ele, um dia. Fiz a prova em menos de uma hora e sai confusa. Tinha me saído bem? Não sabia dizer. Na próxima semana, me veio a resposta: 10 com louvor! O professor me chamou à frente e disse, com sua ironia costumeira e que tanto me divertia, que deveria ser feito um busto meu na faculdade. Senti-me feliz como poucas vezes na vida. 10 com o Professor Cyro Rezende, um feito extraordinário! Eu tinha esperanças que um dia nós discutiríamos acerca do meu TCC... Mas hoje sei que isso não mais será possível, pois Deus ceifou a vida deste ilustre professor de História, certamente para privá-lo de uma decepção maior. Pena que o que acabei de escrever é pouco para ilustrar uma perda tão grande. Os maiores pensadores do Éden, ou do Olimpo, ou do Paraíso, como quiserem, ganharam mais um companheiro: Cyro de Barros Rezende Filho, o Historiador das Guerras... E o meu professor de Messianismo, exemplo de educador".
- Bárbara Kelly Gonçalves dos Santos

Sua bênção, Professor Doutor (em História) Cyro de Barros Rezende Filho (1949-2012)

Quer atingir o topo do conhecimento (ou sua profundidade)? “...Leia Biografias!”

 

 

 

 

 

 

 

SÍNTESE DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS

PRIMEIRA PARTE

A situação dos Direitos Humanos hoje, se não está totalmente condizente com a dignidade humana, pode ser considerada bem melhor se comparada com outros tempos.

 A conquista desses direitos foi longa, lenta e penosa, exigindo muitos sacrifícios individuais ou coletivos. Vamos fazer uma síntese da evolução histórica dessa luta.

Na Antiguidade
Sabemos que na Antiguidade sempre imperou governos despóticos, cruéis, muitos deles se apresentando como representantes dos deuses na terra. Mas as primeiras manifestações em favor dos povos sofredores e subjugados estão registradas no Antigo Testamento, quando os profetas que anunciavam a vinda do Messias, ao mesmo tempo denunciavam os desmandos dos governantes. O Rei Davi foi um desses reis que procurava governar segundo os ditames divinos.

Já na Grécia, uma civilização humanista por excelência, os legisladores surgiram para implantar a democracia e estabelecer alguns direitos, ainda que limitados aos cidadãos, unicamente de origem grega. Em Roma, na mesma linha humanista dos gregos, foram estabelecidos, não sem luta, direitos aos plebeus e aos estrangeiros (os bárbaros).

O Cristianismo, porém, foi a grande novidade, pois os discípulos e os primeiros grandes doutores disseminaram a valorização do ser humano como imagem e semelhança de Deus, portanto dotado de uma dignidade jamais pensada em tempos anteriores. E, então, muitas das práticas desumanizantes, como a escravidão, foram minizadas.

Na Idade Média
Dois movimentos foram perceptíveis na Idade Média. O primeiro deles diz respeito ao crescimento do Cristianismo, à predominância da Igreja Católica, os valores cristãos foram aos poucos inseridos na cultura da sociedade. Com o pensamento e as obras de Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino foram cristalizados os conceitos de Lei Natural, Lei Divina e Lei Humana, na execução das quais deveriam prevalecer a vontade de Deus. Como senões desse período precisamos registrar a existência da Inquisição, da perseguição às Heresias e a existência dos servos (semi-escravos) nas propriedades da Igreja (considerada pelos historiadores como uma grande senhora feudal).

O segundo movimento constatado na Idade Média é o movimento político, primeiro na Europa Continental Ocidental, no período de transição do Feudalismo para o Urbanismo, em que as cidades antes pertencentes aos Senhores Feudais foram adquirindo suas liberdades com as Cartas de Franquia,  patrocinadas pelos burgueses. Por outro lado, na Inglaterra, os barões latifundiários impuseram ao Rei João Sem-Terra, em 1215, limites ao seu poder político, obrigando-o a aceitar a Carta Magna, gênese da Constituição Inglesa, que vigora até hoje, com as modificações, é claro, para consolidar os Direitos da Pessoa Humana.

Note-se que, até esse momento da História os Direitos Humanos ainda permanecem limitados, restritos, basicamente à nova classe social que surgiu na época do Renascimento Urbano e que será o grande diferencial da evolução da História da Humanidade: a burguesia.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

INFORMÁTICA, INFORMAÇÃO E FORMAÇÃO


Ao longo da História os processos de circulação das informações foram se transformando. No passado longínquo havia os grandes sinais, como as nuvens de fumaça; os viajantes que se reuniam nas praças e nas casas e relavam o que havia acontecido nos grandes centros urbanos. Nesses centros os detentores da informação eram os arautos dos reis e os sacerdotes.

Já na Idade Média Europeia, a informação se a informação se concentrava nos púlpitos e nas salas de catequese, portanto, monopólio da Igreja Católica. Já no final desse período surgiu a imprensa e com ela uma revolução silenciosa começou a ser construída, a revolução da informação mais rápida, leiga, popular, ainda que restrita aos alfabetizados. As Grandes Navegações deram inicio o processo de globalização, com o encurtamento das distâncias e a aproximação das civilizações ocidentais e orientais até então isoladas.

Outros avanços tecnológicos e científicos incorporados pela humanidade foram tornando o processo de circulação da informação muito mais rápido e atingindo camadas da população que ainda estavam excluídas. Os jornais, os livros e as revistas ganharam importância, bem como o telex e o telefone. Chegaram o cinema e sua revolução no campo do entretenimento e logo em seguida o rádio. Antes do rádio  para se obter a informação as pessoas tinham de interromper suas atividades ou planejar o seu tempo para principalmente as leituras. O cinema atraía multidões que deixam o seu cotidiano para se dedicar ao lazer e também se informar.

O rádio mudou o comportamento das pessoas, especialmente das donas de casa, pois ouvir rádio não significa mais interromper suas atividades. A informação chagava em casa e as esposas se encarregavam de atualizar o marido dos fatos do dia, das novidades nas áreas culturais e esportivas. Para o homem do campo, o rádio transistorizado foi sensacional, pois o introduzia mesmo à distância, no mundo urbano. O rádio desempenhou um papel importante na mobilidade da população, especialmente o Êxodo Rural, pois levava as novidades das cidades para todos os cantos, “encantando” e atraindo a população do campo.

O rádio, ainda assim continuava ocupando apenas os “ouvidos” das pessoas, por isso mesmo chamados de “ouvintes”. Foi usado politicamente pelos governantes populistas que de imediato perceberam a sua força de penetração na população geral, especialmente nas camadas mais humildes.

Veio a televisão e a revolução se acentuou. É inegável a sua importância como veículo de comunicação, de entretenimento, de informação, como é inegável sua capacidade de aglutinar em torno de si as pessoas.

A televisão passou a ocupar os ouvidos e os olhos das pessoas, por isso chamados de “tele-expectadores”, aqueles que vêem à distância. Os impactos mais profundos da televisão sobre a vida das pessoas merecem uma reflexão mais profunda, mas existem “trocentos” estudos a respeito, disponíveis na internet.

E agora, o computador pessoal (PC), os “Notebooks”, e os seus filhos mais recentes, os smarts, os ipeds, os tablets, e sabe Deus o que mais..... Sensacional! Informação imediata, on line...

Informação, sem ser necessariamente formação. Essa nova parafernália tecnológica, supra-sumo da moda,  provoca, isto sim, a ocupação dos olhos, dos ouvidos, dos braços, das mãos, da mente e, se abusar, do corpo inteiro das pessoas. Essas são pessoas agora pertencem à geração “Y”, ou multitarefa. Ouço até algumas mães dizerem com orgulho que “meu filho já nem dorme.... fica a noite toda no computador”.

A informática é uma ferramenta fundamental para o dia-dia das pessoas. Já não é possível conceber, qualquer atividade humana sem o uso de um computador, até as mais simples.

A informática compõe uma nova revolução na vida das pessoas e é possível mesmo vislumbrar um novo período da História da Humanidade, que pode ser denominada a “Era da Informação”, ou a “Era da Instantaneidade”.

Hoje, já não se concebe mais algo que não seja “on line”.... A Informática está presente em tudo, no simples planejamento de “contas a pagar” durante o mês até as cirurgias feitas por robôs, comandadas por médicos em laboratórios em países de outros continentes.

Quase não dá para comentar muitas outras coisas, tamanha é a obviedade do tema.

Capítulo a parte é a internet. Extraordinário veículo de comunicação possui a magia do encantamento, fazendo que as possam se comunicar com o mundo,  integrarem-se nele e participar de redes de relacionamentos com milhões de amigos. Um verdadeiro milagre, pois a partir da solidão do quarto podem  conectar-se com tantas pessoas ao mesmo tempo. Porém, a Internet traz os seus riscos, pois ao mesmo tempo em que promove a integração no mundo, há o afastamento do contato humano, tornando as pessoas egoístas, egocêntricas, portanto, mais desumanizadas.

As pessoas se viciam, perdem a noção das horas, ficam doentes, se enlouquecem.

Não sei.... Que essa tecnologia da informação veio para ficar isso é fato consumado. Que a televisão é uma realidade definitiva também. Mas como diziam alguns antigos “o que abunda não sobeja”, talvez seja necessário pensar um pouco mais sobre esse assunto.


Voltaremos a ele.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

ESCOLA DE POLÍTICA E CIDADANIA

EU CONHEÇO ESSA ESCOLA E A RECOMENDO.
 
É UM ÓTIMO CAMINHO PARA A EDUCAÇÃO POLÍTICA QUE TANTO FAZ FALTA AO PAÍS

AOS PEDAGOGOS DE AQUÁRIO

Quando me deparo com textos tradicionais das diversas áreas da pedagogia, fico mesmo irritado, angustiado, em perceber que os “pedagogos de Aquário” continuam dando as cartas. Pedagogos de Aquário? Sim, porque são teóricos que ficam em seus escritórios, cercados de vidro, ar condicionado, imaginando uma sala de aula ideal, com professores enquadrados, tudo bem arrumadinho. Muitos conhecem as escolas apenas por ouvir dizer. Isto é, estão a anos-luz de distância.

Atualmente a realidade é muito diferente, pois está sob o apanágio da tecnologia, à qual os alunos têm acesso, com muito mais facilidade que o professor. Este não pode abrir mão de um mínimo de dignidade que adveio dos longos anos de estudos e de sua carreira profissional, extremamente atribulada pelos desmandos governamentais que sempre visam minar a sua resistência, com as alterações legais imprevisíveis. O professor tem, sim, que prevalecer na sua sala, na sua aula. Mas isso está muito longe de acontecer. Quer queira, quer não, a sala de aula se transformou num território de ninguém. A tecnologia da informação (e da comunicação) faz do aluno um ser preponderante na sala de aula. E como dialogar com esse aluno que olha nos seus olhos, porém com os fones de ouvido está embalado por uma música de qualidade discutível e num volume incompatível com a capacidade humana de ouvir. Ele olha p’ra você e não o vê e não o ouve, pois está distante, alienado. O professor passa a ser o “bobo da corte” (isso para não aprofundar o assunto). Impossível o diálogo, o contrato pedagógico. Além disso, esses malfadados aparelhinhos de alto poder de atração e dominação ocupam as mãos e os cérebros de nossos infelizes alunos, que alguns “entendidos” dizem pertencerem à geração “Y”, “3G” ou “4G”. Agreguem-se a isso os “Cadernos dos Alunos”(especialmente no Estado de São Paulo), mesmo com os recadinhos de que são apenas sugestões de atividades pedagógicas, mas que são cobrados nos Planos de Ensino. As soluções, entre tantas, passam pelo resgate definitivo da autoridade do professor na sala de aula, pois com isso os alunos passam a ter novamente referências de vida, de cultura e sabedoria, não que o professor vá impor isso a seus alunos; e envolver os pais, se é que ainda possam existir pais na verdadeira acepção do termo, pois parece que hoje, graças ao empoderamento dos jovens, protegidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e pelas “Bolsas Sociais”, quem canta de galo em casa são eles mesmos. E os resultados estão aí...

1)    Fracasso da relação professor-aluno...

2)    Baixa da autoestima e desânimo do professor...

3)    Índices pífios nas avaliações globais

 Por fim, seria bom que esses pedagogos de carteirinha, bons e clássicos escritores, deixassem sua zona de conforto de seus ricos escritórios e bibliotecas e se candidatassem a umas aulinhas como “Eventual” em nossas escolas (Eu mesmo teria me prontificado a umas faltinhas para esse fim). Quem sabe assim assumiriam de vez que suas teorias estão longe da realidade e que devem ocupar um lugar de destaque num museu de história da Educação.

domingo, 21 de outubro de 2012

HISTÓRIA É UMA PAIXÃO


Trecho do editorial da Revista História Viva, Primeira Edição, Novembro de 2003

 

“... Afinal, História é uma paixão. É a chave para a compreensão de nossa realidade e das nossas perplexidades. A História trata da nossa identidade, nos remete às nossas raízes pessoais, étnicas, culturais, nacionais. Explica em boa parte o que somos - e por que nos transformamos no que somos. Conhecer História é percorrer o caminho da tolerância, exercer a cidadania, compreender a necessidade de fortalecer as instituições democráticas, reconhecer a realidade das desigualdades e a dívida social para com os deserdados e despossuídos...”

 

Por Alfredo Nastari, Publisher

COISAS DO COTIDIANO


O SUMIÇO DO JORNAL

 Estava no ônibus, a caminho do trabalho com uma edição do Suplemento Cultural do Jornal O Estado de São Paulo, no seu formato antigo, tablóide, encartado nas edições de Sábado. Muito bom, excelente como fonte de consulta sobre assuntos científicos, culturais e filosóficos. Hoje, não é mais o mesmo, inserido em uma ou duas páginas do chamado Caderno 2.

Na época o Suplemento publicou uma ótima matéria sobre as novas descobertas  no campo da origem e evolução do homem, ensejando, também novas teorias a respeito. Eu estava me deliciando com o assunto, quando um companheiro de viagem, ao meu lado, interessou-se pelo assunto:
- Desculpe, esse assunto me parece interessante, de que se trata mesmo?
- Origem e evolução do homem, disse.
- Que bacana, cara ! Gosto muito disso também, posso dar uma olhada ?
- Pois não...

O rapaz, com o Suplemento nas mãos, folheou, arregalou os olhos e pediu para que eu lhe emprestasse o tablóide. Com um frio na barriga e coração apertado consenti. Era uma quinta-feira...

- Leio hoje e amanhã lhe devolvo.
- Tudo bem ...

Passaram-se a Sexta, o fim de semana, o inicio da outra e o rapaz e o meu suplemento desapareceram. Nem no trabalho eu conseguia encontrá-lo.

Depois de intensa e angustiante busca,  encontrei-o
- E aí meu caro, gostou do jornal ?
- Que jornal ?
- Aquele sobre a origem do homem que você pegou no ônibus,  levou para sua casa e que me traria no dia seguinte. Estou precisando dele para preparar aulas...
- Ah! Sim. Lembro-me dele. Sabe o que aconteceu  Naquele fim de semana eu mudei e  minha esposa acabou embrulhando louças com ele. Acho que o seu jornal... já era !

Moral da história: como dizem alguns, certas coisas são imprestáveis...

 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

MOMENTO POÉTICO


CUIDA DOS TEUS OLHOS
 

Conheces teus olhos?

Não, não os conheces

O espelho?

O espelho te falseia

A realidade!
 

Teus olhos...

Para vê-los

E preciso sair de ti

Pois então,

Isso e utopia!
 

Teus olhos...

Verdes, bonitos

Pertencem

Aos que os vem

Mais que a ti...

Cuida deles!
 

Teus olhos...

Quem os contempla

Olhos nos olhos

Encontra

As primícias da paz...

 

 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

AMEAÇAS AOS DIREITOS HUMANOS


Os direitos Humanos sofrem constantemente ameaças, vindas de vários setores da atividade humana.Hoje as mais sérias dessas ameaças são as seguintes:

·      Do Estado: autoritarismo

O Estado existe para servir o povo. Porém, as autoridades que compõem o Estado, políticos, principalmente, estão sempre desejando permanecer no poder e, para atingir esse objetivo criam leis e condições para que o povo seja obediente e faça as suas vontades. Assim, o povo acaba perdendo a sua liberdade de escolha. É o autoritarismo, que para satisfazer as vontades dos governantes, violam a cidadania e os Direitos Humanos do povo.

O autoritarismo na forma histórica decorrentes das ideologias totalitárias não existe mais. Porém permanecem as pequenas ditaduras que pressionam o povo de forma velada, quase imperceptível. Elas estão mascaradas  pela burocracia, pelos cartéis que determinam preços de determinados produtos no mercado, pelas exigências legais que vedam a abertura de mercado, caso dos monopólios. Tentem, por exemplo criar um cartório novo, ingressar no transporte alternativo ou escolar, criar uma empresa nova, ou mesmos reclamar de um serviço através do “0800”... e tantas outras.

·      Da Sociedade de Massa: conformismo

Atualmente, tendo em vista os avanços tecnológicos, a comunicação entre as pessoas é imediata e os meios de comunicação fazem transmissões que atingem o maior número possível de pessoas. Isso quer dizer que uma única mensagem atinge pessoas das mais variadas formações culturais, com um único conteúdo cultural. As pessoas são levadas a agir de acordo com essa mensagem, surgindo, assim, um comportamento único. Dessa maneira surgem as modas, os vocabulários, os comportamentos. Isto é, as pessoas agem como “massa de manobra”, deixam de ser elas mesmas e, conformado-se com isso, perdem suas raízes, seus valores e suas características culturais. Agregue-se a isso o consumismo, onde as pessoas são levadas a unicamente consumir e só são aceitas socialmente se não usar as marcas veiculadas pela mídia. Ao se conformarem a essa “moda”, as pessoas tornam-se escravas do TER, esquecendo-se de que o que as tornam realmente humanas é o SER.

·      Da Sociedade Industrial: desumanização

A desumanização ocorre principalmente no mundo do trabalho, que é a essência do sistema capitalista, onde é muito forte o conflito do capital (que representa os empresários e o trabalho (que representa os trabalhadores). Os empresários sempre querem pagar menos e os trabalhadores querem receber mais. Mas estes são a parte mais fraca e por isso sofrem com as demissões, com os salários baixos e com os desrespeitos de seus direitos trabalhistas. É um tratamento desumano. Por isso essa ameaça de à cidadania, aos direitos da pessoa e à sua dignidade, chamamos de desumanização.

Hoje há uma pressão terrível para as leis trabalhistas sejam “flexibilizadas”, isto é canceladas, para minimizar os custos produtivos. Esse discurso é uma falácia, pois no fundo, o que importa mesmo é aumentar os lucros capitalistas.

Um dos aspectos dessa humanização as terceirizações e quarteirizações, quando, em cascata, os salários são cada vez menores.

Por fim, quando surgem as crises as primeiras medidas são relacionadas aos cortes de mão-obra. Percebam que a mídia, especialmente as TVs, não aprofunda o assunto. Claro, isso não interessa ao capitalismo, pois são os empresários que mantém as TVs no ar.

 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

Vamos ver um pouco disso...

CIDADÃO
 Podemos definir o Cidadão como aquela pessoa que é natural ou moradora de uma cidade. E, historicamente, o habitante das cidades antigas.
O cidadão é membro ativo de uma sociedade onde exerce os seus direitos e deveres políticos.

CIDADANIA
Cidadania pode ter várias definições:
a) É uma espécie de contrato que nasce do relacionamento entre a pessoa e a sociedade política, através do qual a pessoa deve respeito ao Estado e a sociedade lhe deve proteção. Esse contrato é determinado pela lei objetiva e reconhecido pelo Direto Internacional.
b)   É o pleno gozo dos direitos civis, sociais e políticos do cidadão de um país.

Os meios de adquirir a cidadania variam de país para país e exigem requisitos diversos, de acordo com as legislações nacionais. Invariavelmente a cidadania pode ser adquirida por nascimento ou por vontade (Naturalização). A legislação de alguns países admite a dupla cidadania.
 
Acidadania exige que a pessoa seja ativa na sociedade. É uma qualidade e um direito do cidadão, exigindo submissão à autoridade e às leis vigentes e ao livre exercício dos seus direitos.

Alguns aspectos são importantes para o amadurecimento político do povo
·        Conhecer As leis e, principalmente, Constituição Federal,
·        Ter consciência plena dos direitos e das responsabilidades que estão ligadas à cidadania, e
·        Difundir esse conhecimento na comunidade, fazendo com que mais pessoas sejam cidadãs conscientes.

Acima de tudo é dever dos cidadãos colaborar com os poderes civis para a edificação da sociedade num espírito de verdade, de justiça, de solidariedade e de liberdade. Só assim a sociedade pode ter mais justa e menos desigual.
 
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS
A) Direitos Civis
      Dizem respeito à personalidade do indivíduo: liberdade pessoal, liberdade de pensamento, de religião, de reunião, liberdade econômica.
       É garantido ao indivíduo o arbítrio e a liceidade (direto de fazer o que se deseja, nos limites da lei), desde que esse comportamento não viole o direito dos outros.
B) Direitos Políticos
      Dizem respeito à liberdade de associação nos partidos políticos. São direitos eleitorais, ligados à formação do Estado Democrático e implicam numa liberdade ativa, numa participação dos cidadãos na determinação dos objetivos políticos do Estado.     
C) Direitos Sociais
     Dizem respeito aos direitos decorrentes dos impostos pagos pelos cidadãos e garantidos ou facilitados pelo Estado. Entre esses direitos estão a assistência à saúde, a formação escolar básica, o acesso ao trabalho, o acesso à moradia, à proteção quanto ao consumo, ao saneamento básico, etc..