domingo, 5 de outubro de 2014

MODO DE PRODUÇÃO ASIÁTICO


O Modo de Produção asiático predominou, em momentos históricos diferentes, na China, na Índia, no reino etrusco, na Europa antes de Cristo, nas civilizações antigas do oriente Médio, entre os incas do Peru e também na África do século passado.

Uma característica do Modo de Produção Asiático encontrada também no Egito é que as comunidades agrícolas não eram proprietárias das terras. Não havia propriedade privada. As terras pertenciam ao Estado, que racionalizava a produção. Graças a essa racionalização, nem todos os trabalhadores precisavam produzir alimentos, pois havia o excedente da produção. Esse excedente permitia que muitos trabalhassem em obras de irrigação, na construção de túmulos suntuosos (como as pirâmides do Egito), e que ingressassem no Exército.

A estrutura social no Modo de Produção Asiático

A estrutura social dos povos que adotaram o Modo de Produção Asiático era como uma escada, bem hierarquizada. Começava, lá embaixo, pelo camponês, que era obrigado a entregar ao Estado o excedente do que produzia, e pelos escravos, que faziam trabalhos forçados. Esse excedente permitia que um grupo de homens se dedicasse à defesa sem precisar produzir: constituíam o Exército. Outro grupo cercava o Rei, cuidando de reforçar o caráter religioso da ideologia dominante: eram os sacerdotes. A religião era fundamental (exemplo: o Egito) para a manutenção dessa estrutura de poder.

As contradições do Modo de Produção Asiático

No Modo de Produção Asiático, uma das grandes contradições internas era o alto custo da manutenção dos setores improdutivos da sociedade: guerreiros, sacerdotes, funcionários públicos. E da edificação de obras suntuosas: palácios, templos, e túmulos reais. Tudo isso consumia a parcela maior do excedente produzido pela sociedade inteira.

O fim das civilizações do Modo de Produção Asiático se deu por vários fatores. Os mais graves foram os seguintes:

Apropriação privada da terra pelas famílias nobres, dando inicio ao Modo de produção Feudal...

Invasões estrangeiras (caso dos impérios Inca e Asteca, aqui na América)...

 Militarização do Estado, devido as constantes guerras ...

Rebelião de povos escravos (caso dos hebreus no Egito que ousaram negar a divindade do faraó)


Imagem: Google.

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