terça-feira, 27 de agosto de 2013

NOSSOS HERÓIS - 27 DE AGOSTO


Pensamento de D. Hélder Câmara: “... Pobreza sim, miséria não!”

Hoje, 27 de Agosto... O calendário registra eventos que marcaram a luta pelos Direitos Humanos na América Latina:

Hector Abad Gómez – 1987 – Colômbia – Médico, mártir da defesa dos direitos humanos em Medellín

D. Hélder Câmara – 1999 – Brasil - Dom Hélder morre aos 90 anos de idade. Chamado de "Bispo Vermelho" foi um dos grandes defensores da Teologia da Libertação, um dos criadores do CELAM (Conselho Episcopal Latino-americano), homem do povo e um homem de Deus.

Símbolo da resistência à ditadura militar no Brasil e da luta pelos pobres, defensor, diálogo global de direitos humanos e do ecumenismo. Proposto para o Prêmio Nobel da Paz pelos alemães, foi boicotado pela Ditadura Militar..

Os esquadrões da morte atentaram várias vezes contra sua vida e sua casa mostrava os sinais de bala, porém  nunca abandonou seus princípios democráticos e seu trabalho em favor dos pobres. Durante a ditadura costumava dizer: "Se eu dou comida aos pobres, eles me chamam de santo. Se me perguntar por que os pobres não têm comida, eles me chamam de comunista"

Nascido em Fortaleza em 7 de Fevereiro de 1909, foi um dos 12 filhos de João Câmara (jornalista e crítico de teatro) e Adelaide Pessoa (maestra). Entrou para o seminário aos 14 anos e em 1931 foi ordenado sacerdote. Neste mesmo ano, ele organizou o Movimento Juventude Operária Cristã. A Igreja conservadora o  convidou a deixar essa atividade e  foi enviado para o Rio de Janeiro para organizar o ensino religioso nas escolas. Ele foi nomeado arcebispo auxiliar do Rio de Janeiro, organizando em seguida um novo movimento para "urbanizar, humanizar e cristianizar as favelas”.

Em 1964 (ano do golpe militar), assumiu a Arquidiocese Olinda e Recife. Desde então desenvolve infatigáveis esforços em favor dos presos políticos e dos pobres lá esforços incansáveis ​​jogado uma queixa contra a tortura, em defesa de presos políticos e as classes mais pobres.


Aos 76 anos deixou a Arquidiocese. Passou, então, a viver, escrever e meditar em uma casa simples em Recife. Com mais tempo, passou a levar ao mundo a sua mensagem de paz e justiça social.

Morreu tinha desejado, em sua humilde casa e cercado pelas pessoas que mais amava, de insuficiência respiratória aos 90 anos de idade. Pedro Casaldáliga disse na sua morte: "Ele foi uma das figuras mais importantes da Igreja neste mundo, e não apenas a Igreja Católica, eu o colocaria ao lado de Gandhi (líder indiano)  e de Martin Luther King (Defensor direitos civis nos Estados Unidos)";.
http://www.servicioskoinonia.org/martirologio/
(Agenda Latino-americana)

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