(Aqui está um trabalho feito por um grupo de alunos do
Terceiro Ano do Ensino Médio, da Escola Estadual Professora Ilza Irma Moeller
Cóppio, em 1997. O seu tema é a Cidadania. O trabalho deveria ser apresentado
numa forma livre, menos a usual possível).
Cai a noite depois de um dia
cansativo
E sentados estamos diante do
cidadão
Sonolentos, ouvimos suas
experiências
E ele vai aos poucos nos
despertando para a História
De aula em aula, lá vai o cidadão
Abrindo seus livros e nos abrindo
os olhos
Remexe o passado como se
estivesse estado por perto
E nos chama a atenção com suas
comparações
O cidadão nos fala do “Apartheid”
Onde a minoria branca dominou a
maioria negra por muito tempo
E ele continua com palavras
difíceis
E quer aos poucos nos acordar
O cidadão continua a viajar no
passado
E então nos fala de da Inquisição
Agora já sabemos o que é Heresia,
Mas ele insiste, quer que
saibamos mais
Agora ele á fala de liberdade
E não quer que nos esqueçamos das
prisões do passado
Do sofrimento, da luta de pessoas
de bem
Agora o cidadão explica. E todos
já sabem de Nelson Mandela.
O cidadão com voz firme pede
silêncio
Há um assunto importante para abordar...
É preciso falar sobre “cidadania”
E o cidadão pousa no presente
Com certa tristeza nos fala de crises
Dessas que assolam o país
E nos fala do futuro
E da nossa responsabilidade que
deve ser sólida
O cidadão quer que façamos a
diferença
Que sigamos rumo aos nossos
horizontes
Que possamos deixar de lado
Todo tipo de preconceito
O cidadão nos fala de greves
Como arma de se requerer mudanças
Mas ele não quer a nossa
paralisação
Diante da busca da cidadania
Ele quer que se sonhe mais alto
Que sejamos humildes, porém
justos
E nos lembra então de injustiças
sem limites
E volta na história e falar de
escravidão
Estamos ali, diante do cidadão
Silenciosos e de mãos atadas com
relação aos fatos
O jovem cidadão salienta as
diferenças sociais
Fala do poder nas mãos de poucos,
da pobreza na mesa de muitos
O cidadão não se cansa
Fala dos direitos garantidos
Fala de deveres estabelecidos
Fala de força, de união
Agora já sabemos um pouco mais !
É preciso que a luta seja de
todos
Que mãos sejam apertadas
E muros sejam destruídos
Assim quer o jovem cidadão:
Que acreditemos na nossa
juventude
No nosso poder de arregaçar as
mangas
Que não sejamos uma nação
comodista
O jovem cidadão esclarece
Que buscar a cidadania
É apostar no sucesso das
realizações
É poder ter espaços dentro do
nosso país
O cidadão vai continuar ensinando
A sermos fortes e a acreditar em
nós mesmos
Não esquecendo os deveres,
conquistando direitos
A buscar sempre a nossa
cidadania.
(FOI NOTA MÁXIMA)